- Franciele Amanda Lopes
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Data de inscrição : 17/04/2020
6°Atividade de Redação - Trabalho
Sex Abr 09, 2021 10:42 am
ENSINO FUNDAMENTAL II - ADOLFO/SP NOTA
DISCIPLINA: Redação TRABALHO
PROFESSOR: Franciele
ALUNO:________________________________________________ Nº___________
DATA:________________________________________ TURMA: 8°ano A/B
DISCIPLINA: Redação TRABALHO
PROFESSOR: Franciele
ALUNO:________________________________________________ Nº___________
DATA:________________________________________ TURMA: 8°ano A/B
Data de entrega: 23/04/2021
Existem três tipos de narrador:
• Narrador-personagem:
Normalmente é o protagonista. Ele narra a própria história em 1ª pessoa. Um bom exemplo são aquelas narrativas que começam com um “Meu nome é Fulano e eu nasci em uma família de mercadores em tal lugar.”
• Narrador-observador:
Por acaso você têm o costume de narrar às histórias que você está lendo? Bom, imagine que você tem esse costume, mas o autor já imaginou isso e criou um personagem invisível que não pode interferir na narrativa e você enxerga a história através dos olhos desse personagem.
Ele narra os acontecimentos em 3ª pessoa como alguém que está observando tudo que acontece, mas não sabe de nada além daquilo que vê e não pode fazer nada pra mudar o que está acontecendo.
• Narrador-onisciente:
Esse é como se fosse um Deus dentro daquele mundo que conversa com você que está acompanhando a história. Sempre que necessário ele te fala tudo sobre o que está acontecendo naquele momento.
Ele sabe tudo sobre todos os personagens e sobre todos os elementos daquele mundo. É como se o próprio autor daquela narrativa estivesse se inserindo dentro da história apenas como uma voz que tudo sabe, justamente porque ele que criou tudo ali, então é natural entender como tudo funciona.
Quando Ana me deixou, eu fiquei muito tempo parado na sala do apartamento, cerca de oito horas da noite, com o bilhete dela nas mãos. No horário de verão, pela janela aberta da sala, à luz das oito horas da noite podiam-se ainda ver uns restos de dourado e vermelho deixados pelo sol atrás dos edifícios, nos lados de Pinheiros. Eu fiquei muito tempo parado no meio da sala do apartamento, o último bilhete de Ana nas mãos, olhando pela janela os vermelhos e os dourados do céu. E lembro que pensei agora o telefone vai tocar, e o telefone não tocou, e depois de algum tempo em que o telefone não tocou, e podia ser Lucinha da agência ou Paulo do cineclube ou Nelson de Paris ou minha mãe do Sul, [...] então pensei agora a campainha vai tocar. Podia ser o porteiro entregando alguma correspondência, a vizinha de cima à procura da gata persa que costumava fugir pela escada, ou mesmo alguma dessas criancinhas meio monstros de edifício, que adoram apertar as campainhas alheias, depois sair correndo. Ou simples engano, podia ser. Mas a campainha também não tocou, e eu continuei por muito tempo sem salvação parado ali no centro da sala que começava a ficar azulada pela noite, feito o interior de um aquário, o bilhete de Ana nas mãos, sem fazer absolutamente nada além de respirar. Fonte: Abreu (2005).
a. Imagine o que Ana teria escrito no bilhete.
b. O personagem permaneceu estático na sala, com o bilhete de Ana em suas mãos. O que você acha que aconteceu depois?
c. Procure manter o tom do texto e finalize a história.
Existem três tipos de narrador:
• Narrador-personagem:
Normalmente é o protagonista. Ele narra a própria história em 1ª pessoa. Um bom exemplo são aquelas narrativas que começam com um “Meu nome é Fulano e eu nasci em uma família de mercadores em tal lugar.”
• Narrador-observador:
Por acaso você têm o costume de narrar às histórias que você está lendo? Bom, imagine que você tem esse costume, mas o autor já imaginou isso e criou um personagem invisível que não pode interferir na narrativa e você enxerga a história através dos olhos desse personagem.
Ele narra os acontecimentos em 3ª pessoa como alguém que está observando tudo que acontece, mas não sabe de nada além daquilo que vê e não pode fazer nada pra mudar o que está acontecendo.
• Narrador-onisciente:
Esse é como se fosse um Deus dentro daquele mundo que conversa com você que está acompanhando a história. Sempre que necessário ele te fala tudo sobre o que está acontecendo naquele momento.
Ele sabe tudo sobre todos os personagens e sobre todos os elementos daquele mundo. É como se o próprio autor daquela narrativa estivesse se inserindo dentro da história apenas como uma voz que tudo sabe, justamente porque ele que criou tudo ali, então é natural entender como tudo funciona.
Quando Ana me deixou, eu fiquei muito tempo parado na sala do apartamento, cerca de oito horas da noite, com o bilhete dela nas mãos. No horário de verão, pela janela aberta da sala, à luz das oito horas da noite podiam-se ainda ver uns restos de dourado e vermelho deixados pelo sol atrás dos edifícios, nos lados de Pinheiros. Eu fiquei muito tempo parado no meio da sala do apartamento, o último bilhete de Ana nas mãos, olhando pela janela os vermelhos e os dourados do céu. E lembro que pensei agora o telefone vai tocar, e o telefone não tocou, e depois de algum tempo em que o telefone não tocou, e podia ser Lucinha da agência ou Paulo do cineclube ou Nelson de Paris ou minha mãe do Sul, [...] então pensei agora a campainha vai tocar. Podia ser o porteiro entregando alguma correspondência, a vizinha de cima à procura da gata persa que costumava fugir pela escada, ou mesmo alguma dessas criancinhas meio monstros de edifício, que adoram apertar as campainhas alheias, depois sair correndo. Ou simples engano, podia ser. Mas a campainha também não tocou, e eu continuei por muito tempo sem salvação parado ali no centro da sala que começava a ficar azulada pela noite, feito o interior de um aquário, o bilhete de Ana nas mãos, sem fazer absolutamente nada além de respirar. Fonte: Abreu (2005).
a. Imagine o que Ana teria escrito no bilhete.
b. O personagem permaneceu estático na sala, com o bilhete de Ana em suas mãos. O que você acha que aconteceu depois?
c. Procure manter o tom do texto e finalize a história.
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