- Franciele Amanda Lopes
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Data de inscrição : 17/04/2020
Redação- Interpretação de texto- 2°Atividade
Ter Mar 09, 2021 12:26 pm
OBSERVAÇÃO: Os alunos podem responder e enviar a foto pelo whatsapp ou levar a folha de resposta na escola.
Data de entrega:19/02/2021
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Data de entrega:19/02/2021
[center]ENSINO FUNDAMENTAL II - ADOLFO/SP NOTA
DISCIPLINA: Redação
PROFESSOR: Franciele
ALUNO: _______________________________________________________ Nº__________________
DATA: ___________________________________________ TURMA: 7°A
DISCIPLINA: Redação
PROFESSOR: Franciele
ALUNO: _______________________________________________________ Nº__________________
DATA: ___________________________________________ TURMA: 7°A
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Um herói do mar
Paula era filha de pescadores e já completara seus nove anos.
Vivia na praia. Uma praia grande a perder de vista – larga faixa de areia, contornando o azul do mar.
Coqueiros altos, elegantes e esguios cobriam toda aquela extensão e, entre eles, aqui e ali, as casinhas pobres dos pescadores.
Pela manhã, bem cedinho, a menina já se punha de pé. Ao longe, o sol luzia nas águas, cobrindo-as de ouro.
As ondas corriam apressadas, encrespando o mar, desfazendo-se em espumas claras e brilhantes.
Paula até se esquecia de tudo... Então uma vela branca apontava longe, bem longe...
Quem será? Perguntava a menina para si mesma. Será papai?
Seu coraçãozinho tremia de aflição: olhava firme aquele ponto branco recortado no horizonte. (...)
Ela já podia ler “Esperança” em letras vermelhas bem grandes, no casco da barquinha.
(...) Era papai de volta com o barco cheio de peixes.
Uma tarde, quase à noitinha, papai saiu como de costume. Tudo parecia calmo.
Anoiteceu. O céu ficou escuro, muito escuro... Paula rezou suas orações e adormeceu depressa.
Um barulho forte acordou-a. Paula assentou-se na cama, assustada.
O vento açoitava os coqueiros. E soprava e zumbia entre as palmas que se agitavam em desordem. De minuto em minuto, as ondas, na praia, se atropelavam com estrondo.
Paula teve medo pelo pai ausente. Levantou-se e acendeu uma vela à Senhora dos Navegantes. (...)
O vento abrandava. Um murmúrio apenas. No mar, quase silêncio.
Paula saiu depressa. Papai já estava na praia. Vencera o vento, vencera o mar!
-- Como papai e valente, pensou. Como Deus é bom!
E, com os olhos brilhantes de lágrimas, correu para abraçá-lo.
Maria Yvonne Atalécio de Araújo. Crianças, sempre crianças.
3. ed. Belo Horizonte: Vigília, 1979.
01 – Explique, com suas palavras, o significado das expressões destacadas nas frases:
a) “Uma grande praia a perder de vista”.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) “... o sol luzia nas águas, cobrindo-as de ouro.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
02 – Consulte um dicionário ou pesquise o significado das seguintes palavras, de acordo com o sentido que têm no texto.
• Zumbia =_________________________________________
• Murmúrio = _______________________________________
03 – Que parágrafos descrevem a praia, isto é, nos transmitem uma imagem de como ela era?
____________________________________________________________________
04 – Pela leitura do texto podemos concluir que:
( ) Se tratava de gente simples, com equipamento de pesca modesto.
( ) O pai realizava pesca industrial em grande escala.
05 – Que conceito Paula formou do pai ao vê-lo de volta à praia, após o mau tempo?
_____________________________________________________________________
[/justify]Vivia na praia. Uma praia grande a perder de vista – larga faixa de areia, contornando o azul do mar.
Coqueiros altos, elegantes e esguios cobriam toda aquela extensão e, entre eles, aqui e ali, as casinhas pobres dos pescadores.
Pela manhã, bem cedinho, a menina já se punha de pé. Ao longe, o sol luzia nas águas, cobrindo-as de ouro.
As ondas corriam apressadas, encrespando o mar, desfazendo-se em espumas claras e brilhantes.
Paula até se esquecia de tudo... Então uma vela branca apontava longe, bem longe...
Quem será? Perguntava a menina para si mesma. Será papai?
Seu coraçãozinho tremia de aflição: olhava firme aquele ponto branco recortado no horizonte. (...)
Ela já podia ler “Esperança” em letras vermelhas bem grandes, no casco da barquinha.
(...) Era papai de volta com o barco cheio de peixes.
Uma tarde, quase à noitinha, papai saiu como de costume. Tudo parecia calmo.
Anoiteceu. O céu ficou escuro, muito escuro... Paula rezou suas orações e adormeceu depressa.
Um barulho forte acordou-a. Paula assentou-se na cama, assustada.
O vento açoitava os coqueiros. E soprava e zumbia entre as palmas que se agitavam em desordem. De minuto em minuto, as ondas, na praia, se atropelavam com estrondo.
Paula teve medo pelo pai ausente. Levantou-se e acendeu uma vela à Senhora dos Navegantes. (...)
O vento abrandava. Um murmúrio apenas. No mar, quase silêncio.
Paula saiu depressa. Papai já estava na praia. Vencera o vento, vencera o mar!
-- Como papai e valente, pensou. Como Deus é bom!
E, com os olhos brilhantes de lágrimas, correu para abraçá-lo.
Maria Yvonne Atalécio de Araújo. Crianças, sempre crianças.
3. ed. Belo Horizonte: Vigília, 1979.
01 – Explique, com suas palavras, o significado das expressões destacadas nas frases:
a) “Uma grande praia a perder de vista”.
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b) “... o sol luzia nas águas, cobrindo-as de ouro.
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02 – Consulte um dicionário ou pesquise o significado das seguintes palavras, de acordo com o sentido que têm no texto.
• Zumbia =_________________________________________
• Murmúrio = _______________________________________
03 – Que parágrafos descrevem a praia, isto é, nos transmitem uma imagem de como ela era?
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04 – Pela leitura do texto podemos concluir que:
( ) Se tratava de gente simples, com equipamento de pesca modesto.
( ) O pai realizava pesca industrial em grande escala.
05 – Que conceito Paula formou do pai ao vê-lo de volta à praia, após o mau tempo?
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